PARA O PROFESSOR
O professor de primeiro grau não tem a formação necessária para diagnosticar graves distúrbios de aprendizagem. Através da observação, ele poderá detectar diferenças ou falhas nos desempenhos de seus alunos. Por exemplo, observando cuidadosamente:
- se o aluno tem dificuldades de movimentos ao executar tarefas que os outros realizem com facilidade;
- se tem problemas de fala;
- se não consegue ler de uma certa distância as palavras escritas no quadro-de-giz;
- se não entende bem o ditado;
- se é superexcitado ou então muito quieto, desanimado, distraído;
- se não consegue apredner a ler nem escrever ate o final do ano letivo etc.
Se o professor constatar alguma dessas dificuldades ou ainda outras que não tenham sido mensionadas, deverá registrá-las na ficha individual do aluno. Persistindo o problema, antes de estabelecer qualquer programa de recuperação, o professor deverá pedir a assitência de um especialista adequado ao caso:
- fonoaudiólogo;
- psicólogo;
- médico clíncio;
- oftalmologista;
- otorríneo e outros.
Depois de colher o maior número possível de dados sobre o aluno (deficiências físicas, condições mentais, experiências educacionais anteriores e história de seus fracassos e sucessos), o professor, orientado pelo especialista, poderá executar o programa de remediação específico para a dificuldade de aprendizagem diagnosticada.
FONTE: DISTÚRBIOS DA APRENDIZAGEM
Ruth Caribé da Rocha Drouet
Editora Ática